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quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Governo faz aliança de defesa

O Poder Público anunciou nova política nacional de segurança cibernética e a formação de uma escola nacional de defesa.



Durante a quinta edição do Security Leaders – Congresso, Exposição e Premiação de Líderes e Profissionais de Segurança da Informação e Risco, realizado em São Paulo, representantes do Exército, Polícia Federal e governo revelaram a criação de uma política nacional de segurança cibernética e a formação da escola nacional de defesa cibernética.

Raphael Mandarino Jr. (chefe da Divisão de Segurança do Gabinete de Segurança Institucional-GSI, da Presidência da República), Carlos Sobral (delegado de Crimes Eletrônicos da Polícia Federal), Paulo Sérgio Melo de Carvalho (general de Divisão e chefe do CDCiber – Centro de Defesa Cibernética do Exército Nacional) e Emerson Wendt, delegado da Polícia Civil do Rio Grande do Sul fizeram o anúncio.

Sobral, da Polícia Federal, ressaltou a necessidade do Brasil avançar na estratégia nacional de segurança cibernética. “No campo normativo e estrutural tivemos avanços nos últimos anos, mas agora, é preciso formular e implantar essa política nacional, em médio prazo, com a participação do setor público e privado”.

Na visão de Mandarino Jr, do GSI, o momento é propício para a iniciativa, aproveitando o êxito do trabalho promovido em grandes eventos, realizados no Brasil nos últimos anos, como a Rio+20 (2012), Jornada Mundial da Juventude (2013), Copa das Confederações (2013) e Copa do Mundo (2014).

O general Carvalho afirmou que a Universidade de Brasília (UnB) está elaborando o projeto executivo da escola nacional de defesa cibernética. “Pensamos em quatro pontos fundamentais. Sensibilizar e conscientizar a sociedade e formar e especializar profissionais na área”.

Na opinião de Mandarino Jr., do GSI, a criação dessa escola nacional é vital. “Hoje, a maior fragilidade nas questões de defesa cibernética é a capacitação de pessoas. Os ataques se multiplicam por causa da deficiência nessa capacitação”.


Na opinião de Mandarino Jr., do GSI, a criação dessa escola nacional é vital. “Hoje, a maior fragilidade nas questões de defesa cibernética é a capacitação de pessoas. Os ataques se multiplicam por causa da deficiência nessa capacitação”.

Para Wendt, da Polícia Civil do Rio Grande do Sul, o usuário precisa ser educado ciberneticamente. Todos concordaram que esse tipo de problema cresce, a partir do momento que o acesso à Internet também se torna mais fácil. “É muito bom que mais pessoas tenham acesso à web, mas é fundamental combater as dificuldades que surgem disso, com soluções cada vez mais rápidas”, explica Sobral.


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